domingo, 15 de novembro de 2015

João Pedro Gimenez: Jazz

Estilo musical: Jazz

O jazz foi criado pelos negros no início do século, no delta do Mississippi e em New Orleans. A música de jazz tem três características principais:
O swing. Balanço. Maneira de tocar.
O improviso, ou individuação. Solos improvisados que se seguem ao tema.
A comunicação, ou função de ritual, herdada das reuniões de igreja, onde a participação da platéia é fundamental.
O jazz surge primeiro em jam sessions, onde músicos e plateias se integram. Músicos que vem para solar de improviso seus instrumentos e uma platéia que participa batendo os pés e as mãos.

Origem:


O jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições religiosas, em particular a afro-americana. Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes, chamada e resposta, forma sincopada, polirritmia, improvisação e notas com swing do ragtime. Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias. No entanto, o Jazz, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento.


No início do século, New Orleans era um caldeirão de raças, povos e credos. E todos eles amavam e praticavam as suas próprias tradições musicais. Lá tudo se ouvia, nas salas e nas ruas: ópera francesa, folk songs, as danças espanholas, marchas prussianas, canções napolitanas, melodias cubanas, ritmos africanos, blues, spirituals, shouts, ragtime e tudo o mais que fosse musical
New Orleans foi a capital do jazz e sua importância se estendeu até os anos trinta e até essa época, de lá vinham mais da metade dos grandes músicos de jazz. As razões foram: pelo cultivo da tradição franco - espanhola; pela existência de duas diferentes populações negras, a americana e a creole, que gerava uma série de tensões humanas que excitavam a criatividade popular; presença de uma rica atividade musical européia, popular e erudita, e por último, Storyville, o bairro boêmio da cidade, onde todos esses elementos se cruzavam, nos honk tonks, onde todas as classes se entrecruzavam, sem distinções de classes ou preconceitos.
Mas em New Orleans, a prática do jazz não era privilégio dos negros. O jazz "branco" apesar de menos expressivo que o dos negros, tecnicamente era mais bem acabado. As melodias eram menos rebuscadas, as harmonias mais limpas e a sonoridade menos original
Ouvia-se menos aquele sons estridentes, o vibrato constante ou glissandi. Quando esses elementos apareciam na execução, eram usados como artifício interpretativo

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