terça-feira, 3 de novembro de 2015

Carolina Lima: Danças Brasileiras

Danças Brasileiras

As danças do Brasil se originaram das mais variadas culturas,lugares,povos,etc. Com cada vez mais passos e jeitos diferentes de dançar.
Em cada região do país existe uma diversidade de sons e ritmos; muitos receberam influencia principalmente africanas, árabes, europeias e indígenas.

Região Norte
 
 





v  Camaleão : Essa dança utiliza pares separados, que fazem uma coreografia com passos distintos, chamados de jornadas. São duas fileiras de mulheres e homens, realizando diversos passos, os quais terminam no passo inicial. As roupas também são importantes; os homens usam fraque de abas, colete, meias longas, gravata e sapato preto. Já para as mulheres, a vestimenta é composta por saias longas, meias brancas, sapatos e blusas folgadas. A música que embala os dançarinos utiliza o violão, cavaquinho e rabeca.

v  Dança do Maçarico: Essa dança é constituída de dançarinos em duplas que fazem cinco movimentos durante a Dança do Maçarico: Charola, Roca-roca, Repini-co, Maçaricado e 'Geleia de Mocotó'. Os passos variam entre lentos e ligeiros e a umbigada. As músicas que embalam os dançarinos são tocadas com a ajuda da viola, tambores, rabeca e sanfonas.

v  Desfeitera: Essa dança é constituída de pares que dançam de forma livre e os dançarinos devem apenas passar pelo menos uma vez na frente do grupo musical. Caso a banda encerre a música no momento em que um casal estiver passando, é feita a escolha do homem ou da mulher para que declame versos. Caso ele não consiga esse feito, a pessoa será vaiada e terá que pagar uma prenda, ou seja, será 'desfeitado'.

v  Carimbó: O nome da dança é de origem indígena com os nomes Curi, que significa pau oco, e M'bó, que significa furado. Os homens devem trajar uma calça curta no estilo pescador e uma camisa que contenha estampas. As mulheres utilizam uma saia rodada e com estampas, uma blusa, colares e flores presas aos cabelos. Os dançarinos a executam com os pés no chão. Os homens batem palmas para as dançarinas e isso é o indício de que elas estão sendo chamadas para dançar também. Em forma de roda, as mulheres balançam a saia para que ela atinja a cabeça de seu parceiro. O ato é realizado no intuito de humilhar o homem para que ele saia da dança. Um dos momentos mais importantes ocorre quando cada casal vai para o centro da roda e o homem deve apanhar um lenço com a boca, que foi jogado no chão pelo seu par. Se o feito for satisfatório, ele recebe aplausos. Caso ele não consiga, a mulher joga a saia em seu rosto e ele deve sair da dança.

v  Marambiré: Essa dança é considerada uma representante da alegria dos negros no Brasil após a Abolição da Escravidão. Ela é caracterizada por uma marcha que mescla a religião e o profano. Ela é realizada por duplas e sempre aparece durante os festivais no estado.

v  Lundu Marajoara: Tem origem africana e é muito sensual, pois a intenção dela é mostrar o convite do homem para ter um encontro sexual com a mulher. Primeiro, há uma recusa; porém, ele insiste e ela aceita. A Lundu Marajoara mostra o ato com o passo da umbigada, quando acontecem movimentos de dança mais sensuais. As mulheres utilizam saias coloridas e blusas rendadas. Já os homens vestem calças de preferência na cor branca. Essa dança também recebe a ajuda de instrumentos como o banjo, cavaquinho e clarinete.

v  Marujada: A dança é uma homenagem a São Benedito e acontece em três ocasiões: Natal, dia de São Benedito e no dia 1º de janeiro. Os homens e mulheres que participam recebem o nome de marujos e marujas. Eles bailam pela cidade, reproduzindo o gesto de um barco na água. As mulheres ordenam a dança e os homens participam com os instrumentos musicais, como tambores e violinos.


Região Centro-Oeste



                   
                                              
v  Catira: A Catira é uma dança brasileira de origem desconhecida. Ela é realizada por homens que, estando em frente um para o outro, sapateiam e batem palmas no ritmo da viola. Primeiramente, o violeiro começa a dança e os homens que vão dançar fazem um passo que consiste em bater o pé e a mão e depois dar seis pulos. O violeiro passa a entoar a moda de viola e os homens continuam a executar os passos da dança, que recebem o nome de “Serra Abaixo” e “Serra Acima”. A Catira termina quando eles executam o passo chamado Recortado e as duas fileiras mudam de lugar, sendo que o violeiro passa de uma extremidade a outra.

v  Vilão: Nessa dança, há uma divisão entre os dançarinos: há os batedores, balizadores, músicos, regente e o chefe do grupo. Os batedores são responsáveis por utilizar um bastão de madeira que são usados para bater no bastão dos outros dançarinos. A dança é realizada conforme o ritmo da música e o apito do regente. São diversas coreografias, finalizadas por movimentos bem rápidos.

v  Tambor: Os dançarinos formam uma roda e fica apenas uma pessoa no centro. Todos cantam e seguem o ritmo com a ajuda de um tambor. Os passos mais executados por eles são a Jiquiaia, o Serrador e Negro Velho. Os dançarinos vão trocando de posição para que todos possam passar pelo centro da roda.

v  Engenho de Maromba: Essa dança lembra um valseado e imita os passos dados no engenho de cana. Há fileiras de homens e mulheres que ficam rodando em sentido contrário. Os versos cantados durante as coreografias são mais tristes e, por isso, ela costuma ser executada no fim das festas.

v  Sarandi: Também chamada de Cirandinha, essa dança é caracterizada por pares que dão voltas e vão trocando de duplas. A dança acaba quando todos os versos são cantados por todos os homens da roda.

v  Chupim: Essa dança é realizada com três pares e utiliza o ritmo das danças paraguaias devido à proximidade com esse país. O movimento feito pelo homem imita as asas do pássaro, que tem o mesmo nome da dança, quando ele tenta conquistar sua fêmea. São utilizadas castanholas para dar o ritmo da dança que utiliza os movimentos de tourear o par, dançar e rodar.

v  Palomita: São casais que se revezam enquanto dançam músicas de polca paraguaia ou chamamé.

v  Polca de Carão: É uma dança de salão que tem uma brincadeira inserida no contexto. Cada um dos dançarinos deve levar um carão, ou seja, ser esnobado pelo seu par. A dança continua até todos eles terem passado por essa situação.

v  Siriri: É uma dança de salão que tem uma brincadeira inserida no contexto. Cada um dos dançarinos deve levar um carão, ou seja, ser esnobado pelo seu par. A dança continua até todos eles terem passado por essa situação.

v  Cururu: É uma dança realizada por homens que dançam para homenagear os santos e citam passagens bíblicas. Além disso, eles comentam acontecimentos políticos e cumprimentam a população enquanto dançam.

v  Boi-à-Serra: Dança realizada no interior do estado de Mato Grosso durante festas e o carnaval. O boi é feito pelos populares com o uso de arames, tecidos, dentre outros. A pessoa que representa o boi, o leva nas costas e sai pelas ruas brincando e dançando.

v  Dança de São Gonçalo: Essa dança é principalmente realizada na cidade de São Gonçalo Beira Rio. O santo é considerado o protetor dos curandeiros e responsável por curar doenças nos ossos. Quando os pedidos dos fiéis são atendidos, eles dançam em fileiras de homens e mulheres que marcam passos com pés e mãos. Pode vir acompanhada de instrumentos musicais como o cocho e o ganzá.

Região Nordeste

                              

                                            
v  Maculêlê: Dança executada por homens que dançam e cantam sob o comando de um mestre chamado 'macota'. Surgiu no período colonial para comemorar a boa fase de colheita. Essa dança também usa bastão e os instrumentos utilizados são os atabaques, pandeiros e violas. As músicas começam com o mestre e os outros respondem em coro.

v  Marajuda: A dança representa uma história onde uma nau fica perdida e consegue ser encontrada com a ajuda de Nossa Senhora. Além disso, aparecem na Marajuda informações sobre a Península Ibérica. São dois cordões de dançarinos que seguem o ritmo como se estivessem no balanço do mar e durante a quebra das ondas. Todos se vestem de marinheiro e batem em uma espécie de lata enquanto dançam.

v  Reisado: Dança típica de todo o estado do Piauí, é festejada a partir do Natal até o dia de Reis. São cerca de seis pessoas mascaradas que deixam a dança mais animada e alegre. Todos cantam ao som de uma música para chegada e despedida. São vários personagens como a Caipora, o Jaraguá, a Burrinha e a Cigana que vão dançando e se apresentado durante o Reisado. Além disso, ela é acompanhada de instrumentos (violão, sanfona, banjos, etc.).

v  Cavalo Piancó: É realizada com casais que ficam em círculos para imitar o trote do cavalo. São diversos passos que alternam a velocidade entre moderado e rápido. Como as músicas podem ser improvisadas, a coreografia pode ser alterada por isso.

v  Torém: É uma dança de origem indígena, composta por 20 pessoas, homens e mulheres, que se movimentam sob o ritmo aguaim. É designado também um chefe para o grupo.

v  Caninha Verde: Com origem em Portugal, esse ritmo chegou ao Brasil no período dos engenhos de açúcar. Essa dança é muito comum nas colônias de pescadores e tem entre seus passos a figura do casamento dos sertanejos, os cordões e os mestres.

v  Coco: Também pode ser chamada de pagode, bambelô e zambê. Os homens e mulheres que participam fazem uma roda e apenas uma pessoa fica no centro. A dança utiliza instrumentos musicais como os ganzás, pandeiros e caixas. Os dançarinos realizam passos ritmados e utilizam batidas e umbigadas durante a dança. As pessoas dançam e cantam músicas como as emboladas e as sextilhas.

v  Maneiro-Pau: Essa dança surgiu no interior do Ceará, provavelmente por influência dos cangaceiros. Os dançarinos portam pedaços de madeira que são batidos no chão seguindo o ritmo das músicas que são cantadas pelos participantes.

v  Bambaê de Caixa: Essa dança é mais encontrada nas cidades de Guimarães, São Bento, Cajapió e Penalva. Acredita-se que ela exista desde a época da escravidão, atualmente, ela é executada durante a festa do Divino Espírito Santo e para pagamentos de promessas. Na dança, há casais de dançarinos, de preferência 12 casais, que fazem uma roda com um deles dançando no meio. A dança pode ser executada por meio de vários passos e ritmos. Além disso, há passos conhecidos como siriri, mariquinha e catarina. Os casais podem estar de frente para o outro ou de costas.

v  Cacuriá: Essa dança surgiu nas comemorações do Divino Espírito Santo. Em duplas, é feita a formação de um círculo e são acrescentados instrumentos chamados caixas do Divino (pequenos tambores). A música é feita com versos improvisados no ritmo do carimbó do Maranhão. Além das caixas, a dança utiliza outros instrumentos como a flauta, o violão e o clarinete.

v  Tambor de Criola: Essa dança é de origem africana e é realizada em prol de São Benedito, que é um santo bastante popular entre os negros. Os passos são descontraídos e além da devoção ao santo, a dança pode ser feita para comemorar uma festa de aniversário, a chegada de parentes, reunião de pessoas e nascimento de um bebê. Ela pode ser executada ao ar livre e os grupos têm passado a dançar o tambor de criola principalmente durante o Carnaval e as festas juninas. As dançarinas buscam estar de saias rodadas e coloridas, blusas rendadas com decotes além de colares e pulseiras coloridas. Já os homens utilizam camisas com estampas e calça mais escura.

v  Dança do Caroço: Essa dança é de origem indígena e se concentra no Delta do Parnaíba. Pode ser realizada por qualquer pessoa e é acompanhada com tambores, cuícas e cabaça. Há os cantores e os dançarinos participam cantando o refrão. Os componentes do grupo dançam em forma de cordão e as mulheres utilizam vestidos brancos.

v  Cavalo Marinho: É uma dança de descendência portuguesa, que representa nos seus passos o cotidiano e os problemas enfrentados pelos trabalhadores dos engenhos de açúcar no Pernambuco e na Paraíba. Ela é realizada com a ajuda de instrumentos musicais como o pandeiro, a rabeca e o ganzá.

v  Caboclinhos: É de origem indígena e há indícios de que é dançada desde o século XV. A música que acompanha os dançarinos é leve com o uso de instrumentos como o ganzá. Os passos de dança exigem rapidez, pois são bem elaborados e representam caçadas e colheitas.

v  Maracatu Rural: Outra dança de origem indígena que surgiu em engenhos de açúcar e canaviais. Ela representa os homens que plantam açúcar com a mistura de vários ritmos. Eles usam uma fantasia pesada e antes de começarem tomam uma bebida para animá-los que leva pólvora, cachaça e limão. As músicas entoadas durante a dança são improvisadas muitas vezes.

v  Mamulengo: Influenciada pela religião católica e pelos costumes europeus, essa dança buscava representar os personagens do presépio. Utiliza bonecos vazios por dentro sem a utilização de cordas, como acontece nos bonecos mais comuns. Como ele é movimentado com a mão recebeu o nome de mamulengo.

v  Frevo: Essa dança pode ser encontrada em muitos estados do nordeste; porém, é mais significante em Pernambuco. O frevo surgiu da união de vários estilos brasileiros como a quadrilha, o maxixe e o galope. Ele pode ser executado por qualquer pessoa de idades distintas. As coreografias são variadas e exigem que o dançarino execute passinhos, rodopios, malabarismos e gingados. As mais executadas são: tesoura, dobradiça, pernada, carrossel, parafuso, dentre outras. O frevo é considerado Patrimônio Nacional Imaterial.


Região Sudeste

                               



v  Espontão: Dança executada por homens que utilizam lanças e fazem uma coreografia que lembra as guerras. São utilizados tambores marciais, responsáveis pela musicalidade do Espontão. As coreografias mais usadas são recuos de defesa, saltos de ataque, acenos de guerreiro e ainda há os passos improvisados.

v  Samba: O samba é uma dança e gênero musical trazido pelos negros para o Brasil. Inicialmente, ele chegou à Bahia e depois ganhou mais espaço e reconhecimento em outros estados brasileiros e, principalmente, no Rio de Janeiro. Foi nessa localidade que ele passou a agregar outras danças em suas características como o maxixe, a polca e o xote.

v  Xiba: A xiba é executada com o uso de tamancos específicos e há a formação de círculo duplo formado por homens e mulheres. As mulheres cantam repentes e os homens batem os tamancos que fazem muito barulho.

v  Dança do Tamanduá: Homens e mulheres formam uma roda com uma pessoa no centro e realizam coreografias de acordo com o que é executado por quem está no meio. As músicas que embalam os dançarinos são improvisadas e começam com um cantador.

v  Caxambu: Essa dança é realizada por homens e mulheres que não necessitam estar em duplas. É formada uma roda e uma pessoa fica no centro executando coreografias. São diversos cantos entoados com a ajuda de tambores feitos com troncos de árvores

v  Mineiro-Pau: É realizada por homens de todas as idades que usam bastões de madeira. Os dançarinos alternam entre círculos e fileiras e dançam ao som das batidas no chão. Essas batidas recebem o nome de 'batida de quatro', 'batida no alto', 'batida embaixo, dentre outras.

v  Jongo: Essa dança é uma herança dos negros e é marcada por formar uma roda de homens e mulheres. Um solista canta uma canção e as outras pessoas batem palmas e fazem movimentos. Os instrumentos musicais utilizados são tambores e chocalhos.


Região Sul

                                  

v  Pau-de-Fitas: O pau-de-fitas foi trazido pelos alemães que aportaram na região sul do Brasil. Um mastro de aproximadamente três metros é fincado no chão com diversas fitas coloridas atreladas a ele. Os dançarinos devem estar em número par e cada um segura uma fita para girar ao redor do mastro. No decorrer dos passos da dança, vão se formando desenhos com as tranças das fitas. A dança é acompanhada por músicas provenientes de instrumentos como o cavaquinho, pandeiro, acordeão e violão.

v  Fandango: Esse estilo de dança tem origem ibérica e foi trazida pelos portugueses para as regiões de litoral do Paraná. No Brasil, recebeu influências dos índios e o fandango também pode ser encontrado nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. São utilizados instrumentos como violas, pandeiro e uma rabeca enquanto a letra é improvisada. Os dançarinos fazem uma roda e dançam com passos valsados e o ritmo é seguido com palmas e com as batidas dos pés.

v  Chimarrita: Dança típica de Portugal, foi trazida por eles para o Brasil durante o século XIX. Inicialmente, a dança era realizada com os casais juntos dançando algo parecido com as valsas. Depois, as duplas passaram a dançar em várias direções e mais separados. Em algumas partes, eles dançam juntos no passo bem conhecido que é o dois para lá e dois para cá. A partir de alguns movimentos, o homem, chamado de peão, e a mulher, que recebe o nome de prenda, podem flexionar levemente os joelhos durante os passos.

v  Milonga: Essa dança também é popular na Argentina e no Uruguai. No Rio Grande do Sul, ela recebe a companhia da viola e de outros instrumentos musicais. A milonga gaúcha lembra os passos do tango e é bem mais lenta e romântica. Ela pode ser dançada de três formas: havaneirada (seguindo os passos da vaneira), tangueada (dança no ritmo de marcha) e rio-grandense (dança com passos dois e um.

v  Vaneirão: É um ritmo bastante comum no estado e tem suas origens na cidade de Havana, em Cuba. Sua influência incidiu não só sobre o Rio Grande do Sul como também nos sambas do Rio de Janeiro. O nome da dança se altera conforme o ritmo, pois se ele for lento recebe o nome de Vaneirinha, rápido, Vaneirão e moderado, Vaneira. Os passos são realizados com dois para lá e dois para cá, sendo que são alternados com quatro movimentos de cada lado.

v  Chula: Dança que é praticada só por homens e representa um desafio. Uma lança é colocada no chão e três homens em suas extremidades. Eles sapateiam de diversas formas e, após realizar uma sequência de passos, outro dançarino vai executar os movimentos e deve realizar de forma mais difícil que o anterior. Tudo isso acontece sob a música de uma gaita gaúcha. O dançarino que vence o desafio é aquele que realiza uma coreografia mais difícil que os companheiros, quando encosta na vara ou quando por algum motivo perde o ritmo.

v  Pezinho: O Pezinho tem origens portuguesas e conseguiu atrair adeptos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Além de dançar, os dançarinos devem cantar no ritmo da música que acompanha os passos. A coreografia se altera entre passos ritmados pelos pés e as duplas que rodam em torno de si.

v  Boi de mamão: Essa dança também é conhecida como bumba-meu-boi, boi-bumbá, boi-de-cara-preta, dentre outros. Em Santa Catarina, a dança apresentada durante a encenação é mais alegre e brincalhona do que as que são apresentadas na região norte e região nordeste.

v  Dança do vilão: É uma das danças que faz parte do folclore de Santa Catarina. São diversos componentes, balizadores, batedores e músicos, ou seja, muito semelhante a que é dançada no estado de Goiás. Com os bastões, os integrantes realizam batidas e giram entre si. O movimento proporcionado pelo vai e vem dos bastões deixa a coreografia mais bonita.

v  Balainha: Também recebe o nome de Arcos Floridos ou Jardineira e os casais seguram um arco florido. É formada uma fila e as duplas vão passando os arcos por cima e por baixo dos demais casais. Depois, são executados outros passos com formação de grupos com quatro pares e eles fazem uma roda para cruzar seus arcos e formar as 'balainhas'.


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