O mosaico é
uma expressão artística na qual o autor, no caso o artista, organiza pequenas
peças coloridas e as colam sobre uma superfície, formando imagens.
As peças a
serem utilizadas em um mosaico podem ser pequenos fragmentos de pedras, como
mármore, granito, pedaços de vidro, seixos, pedras semipreciosas e outros
materiais, sobre qualquer superfície, seja ela fixa ou transportável.
O termo mosaico é originário de “mosaico”, que significa musa. Essa forma de arte já existe há milênios, pois do Oriente os sumérios, por volta de sete mil anos atrás, já revestiam pilastras com cones de argilas coloridas e fixadas em massa, formando uma decoração geométrica. Os gregos e os romanos também utilizavam a técnica do mosaico no auge de suas culturas para decorarem os pisos e as paredes das construções.
O termo mosaico é originário de “mosaico”, que significa musa. Essa forma de arte já existe há milênios, pois do Oriente os sumérios, por volta de sete mil anos atrás, já revestiam pilastras com cones de argilas coloridas e fixadas em massa, formando uma decoração geométrica. Os gregos e os romanos também utilizavam a técnica do mosaico no auge de suas culturas para decorarem os pisos e as paredes das construções.
É importante saber que em 395
d.C., Teodósio, Imperador de Roma, dividiu seu império entre seus filhos
Honório e Arcárdio. Roma tornou-se capital do Império Ocidental, que ficou com
Honório, e o Império Romano Oriental ficou com Arcádio, cuja capital
passou a ser Constantinopla, antiga Bizâncio e atual Istambul. A arte bizantina
se desenvolveu no Império Romano Oriental, e com ela a força da produção de
mosaicos.
Quando o Cristianismo passa a
ser oficialmente a religião do Império Romano, a arte que vinha sendo
produzida, desde que os cristãos eram intolerados e perseguidos pelos romanos,
uma arte de pinturas em paredes e tetos das catacumbas, os novos mausoléus e
templos passam a ser decorados por mosaicos, abordando os temas de histórias
do Antigo e Novo
Testamento. Neste período a técnica se desenvolve, os artistas se tornam
mais hábeis, e a qualidade das obras aumentam devido o desenvolvimento da
técnica, sendo a expressão máxima na arte bizantina do período românico. Os
sarcófagos decorados pelos fiéis chegavam a sofisticação de possuírem relevos
em seus mosaicos.
Com a revolução
industrial, o aperfeiçoamento das técnicas da arquitetura e a arte sendo
incorporada aos produtos industrializados oferecidos ao mercado em expansão, o
mosaico passa a ser produzido em lajotas ou pequenos quadrados de cerâmica, que
ao se unir formavam imagens decorativas surpreendentes em painéis coloridos. No
final do século XIX e início do século XX, o arquiteto da catalão Antoni Gaudí
(1852-1926), desenvolveu uma estética própria na sua arte. Gaudí utilizava
recursos do mosaico em sua arquitetura, integrando a obra à natureza de forma
harmoniosa. Ele rompeu com a forma plana nos edifícios e também passou a
explorar as superfícies produzidas pela própria natureza utilizando a arte do
mosaico. O Parque Güell, a Casa Milá e a Casa Batló, na Espanha, são exemplos
fabulosos da multiplicidade de técnicas, incluindo o mosaico.
Nos anos cinqüenta e sessenta
do século XX, a moda era a utilização de pastilhas de azulejos nos pisos e
paredes das construções, e na década de noventa a utilização do vidrotil na
arte do mosaico. Nos dias de hoje, o mosaico ressurgiu, despertando grande
interesse, sendo cada vez mais utilizado, artisticamente, na decoração de
ambientes interiores e exteriores.
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