quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Helen Tieme: Arte Contemporânea

Arte Contemporânea


A Arte Contemporânea ou Arte Pós-Moderna é uma tendência artística que surgiu na segunda metade do século XX, mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial e se prolonga até os dias atuais, por isso é denominada de arte do pós-guerra.



Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o novo panorama é caracterizado pelo avanço da globalização, cultura de massa e o desenvolvimento das novas tecnologias e mídias, as quais se mesclam com a arte oferecendo assim, novas experiências artístico-culturais pautadas principalmente, nos processos artísticos em detrimento do objeto, ou seja, na ideia em detrimento da imagem. Nesse sentido, a arte contemporânea prioriza principalmente, a ideia, o conceito, a atitude, acima do objeto artístico final. O objetivo aqui é produzir arte, ao mesmo tempo em que reflete sobre ela.
Foi dessa maneira que a Arte Contemporânea rompeu com alguns aspectos da Arte Moderna, abandonando diversos paradigmas e trazendo valores para a constituição de uma nova mentalidade, ao mesmo tempo em que abriu espaço para diversidade de estilos, perspectivas, técnicas e abrangência de linguagens artísticas (dança música, moda, fotografia, pintura, teatro, escultura, literatura, performances, happenings, instalações, videoarte, etc.).
Em outras palavras, a mudança da era industrial (moderna) para a era tecnológica da Informação e Comunicação (contemporânea), proporcionou mudanças significativas no campo da cultura e das artes, embora a arte contemporânea abrigue diversos valores da arte moderna, tal qual as inovações e experimentações artísticas bem como a diluição de fronteiras entre formas artísticas. 

Movimentos Artísticos 

Contemporâneos


Imbuídos dos ideais que alicerçam a arte contemporânea, surgem diversos movimentos ou escolas artísticas vanguardistas que buscaram romper com a Arte Moderna, ligada ao consumo, para dar lugar à arte contemporânea, relacionada com a comunicação, a saber:
       Arte Conceitual
       Arte Povera
       Arte Cinética
       Pop Art
       Op Art
       Expressionismo Abstrato
       Minimalismo
       Hiper-realismo
       Action Painting
       Land Art
       Street Art
       Body Art

Arte Conceitual

Arte Cinética
Body Art

Arte Contemporânea no Brasil

A partir da década de 50, no Brasil, movimentos vanguardistas se desenvolveram, do qual se destaca o Neoconcretismo. Muitos foram os artistas que fomentaram a arte contemporânea no país, dos quais merecem destaque:

       Hélio Oiticica (1937-1980)
       Lygia Clark (1920-1988)  
•    Lygia Pape (1927-2004)
       Almícar Castro (1920-2002)     
•    Aluísio Carvão (1920-2001)    
       Franz Weissmann (1911-2005)
       Hércules Barsotti (1914-2010) 
   Willys de Castro (1926-1988)
       Cildo Meireles (1948-)
•   Ferreira Gullar (1930-)
•   Romero Britto (1963-)  

Romero Britto

Hélio Oiticica

Lygia Clark

Principais Características

      Ela realiza um mix de vários estilos, diversas escolas e técnicas. Não há uma mera contraposição entre a arte figurativa e a abstrata, pois dentro de cada uma destas categorias há inúmeras variantes. Enquanto alguns quadros se revelam rigidamente figurativos, outros a muito custo expressam as características do corpo de um homem, como a Marilyn Monroe concebida por Willem de Kooning, em 1954. No seio das obras abstratas também se encontram diferentes concepções, dos traços ativos  de Jackson Pollok à geometrização das criações de       Mondrian. Outra vertente artística opta pelo caos, como a associação aleatória de jornais, selos e outros materiais na obra Imagem como um centro luminoso, produzida por Kurt Schwitters, em 1919.
Os artistas nunca tiveram tanta liberdade criadora, tão variados recursos materiais em suas mãos. As possibilidades e os caminhos são múltiplos, as inquietações mais profundas, o que permite à Arte Contemporânea ampliar seu espectro de atuação, pois ela não trabalha apenas com objetos concretos, mas principalmente com conceitos e atitudes. Refletir sobre a arte é muito mais importante que a própria arte em si, que agora já não é o objetivo final, mas sim um instrumento para que se possa meditar sobre os novos conteúdos impressos no cotidiano pelas velozes transformações vivenciadas no mundo atual. 




   



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