Dança Moderna
A dança moderna
começou no século XX e surgiu como forma de expressar o sentimento das pessoas
que queriam desvincular-se das danças clássicas. Esse tipo de dança busca
trabalhar com movimentos parecidos com o cotidiano da vida contemporânea. Os
principais nomes da dança moderna foram Émile Jaques-Dalcroze, François
Delsarte, Isadora Duncan, Ruth St. Denis e Rudolf Von Laban.
Émile Jaques-Dalcroze
criou um sistema chamado eurritmia em que os movimentos corporais eram
transformados em uma espécie de ginástica. Nesse estilo de dança, o dançarino
tem a opção de se expressar de uma maneira mais livre e atual. Trabalha com o
ritmo, dinamismo, movimentos inspirados na natureza e espontaneidade.
Anterior ao surgimento da dança moderna, a dança clássica
era a maior expressão artística do movimento corporal nos palcos do mundo com
sua estética de elevação, equilíbrio, harmonia, elegância e graça, utilizando
passos preexistentes. Ao contrário, a dança moderna vem produzir uma estética
de movimentos baseada nas ações cotidianas do homem contemporâneo, considerando
seu histórico sociocultural e afetivo.
Dança
Moderna no Brasil
A dança
moderna no Brasil chega em 1932, como uma das precursoras temos Ruth Rachou,
que especializou-se na técnica de Martha Graham e também na ginástica de
Pilates. Para ela, o pensamento tem que ser um exercício diário para o
bailarino. Seu maior objetivo era difundir a técnica de Martha Graham no
Brasil, porém o palco não apreciou esse novo modo de dançar, muito acostumados
com o balé clássico.
Em meados de 1970 é que esse estilo foi incorporado em alguns grupos de dança, com restrito número de pessoas. Em meados da década de 80, não havia quase inovações na dança, somente dança como relaxamento corporal, conhecimento do corpo como um todo. Já nos temas das coreografias, uma mistura de personagens e fatos brasileiros. Foi na década de 90 que, com a pós-modernidade, a dança moderna se incorporou de vez, e com várias companhias muito importantes e nomes consagrados da dança moderna como Luiz Arrieta, Maria Duschenes, Marika Gidali, Maryla Gremo, Nina Verchinina, Oscar Araiz, Renée Gumiel e Ruth Rachou, colaborando para a formação de uma geração de dançarinos com seus ensinamentos conectados às propostas da dança moderna.
Em meados de 1970 é que esse estilo foi incorporado em alguns grupos de dança, com restrito número de pessoas. Em meados da década de 80, não havia quase inovações na dança, somente dança como relaxamento corporal, conhecimento do corpo como um todo. Já nos temas das coreografias, uma mistura de personagens e fatos brasileiros. Foi na década de 90 que, com a pós-modernidade, a dança moderna se incorporou de vez, e com várias companhias muito importantes e nomes consagrados da dança moderna como Luiz Arrieta, Maria Duschenes, Marika Gidali, Maryla Gremo, Nina Verchinina, Oscar Araiz, Renée Gumiel e Ruth Rachou, colaborando para a formação de uma geração de dançarinos com seus ensinamentos conectados às propostas da dança moderna.
Ruth
Rachou (1927, São Paulo, Brasil),bailarina, atriz, coreógrafa, diretora e
professora, formou uma geração de artistas com a sua dança.
Por
imposição da mãe Ruth Margarida da Silva, paulistana de ascendência alemã, aos
quatro anos de idade tomou contato com a dança. Diz que apenas a partir da
adolescência tomou gosto e decidiu estudar mais profundamente a dança clássica,
até ser aprovada em 1954, para o Ballet IV Centenário, berço do pensamento
moderno da dança no Brasil.
No
Brasil, a dança moderna começou a ser mais divulgada após a Segunda Guerra Mundial quando os artistas abandonaram o estilo mais
clássico e propuseram novas formas. As cidades mais influenciadas por esse
estilo foram São Paulo e Rio de Janeiro. Essa dança tem raízes e
intenções bem distintas. Os bailarinos dançam descalços, trabalham com
contrações, torções, desencaixes, lesões etc., e seus movimentos são mais
livres, embora ainda respeitem uma técnica organizada. Recusa o apoio nas
pontas dos pés como um catalisador dos movimentos e coloca o eixo de seu
trabalho no tronco, no contato, na queda, na improvisação, na respiração, no
movimento da coluna e das articulações, em
diferentes graus de tensão/relaxamento muscular, e também o trabalho no chão.
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