Lambadão
De acordo com algumas pessoas ligadas ao ritmo, o lambadão surgiu em meados de 1994 e era tocado em zona rural e nas periferias de Cuiabá e Várzea Grande. Hoje o ritmo invade todo o Estado atingindo todas as classes sociais. A mistura do rasqueado cuiabano com a famosa lambada faz parte da cultura mato-grossense.
Antes
de ser chamado de lambadão, era conhecido como rasque lambada, batizado por Zé
Moraes, vocalista de uma tradicional banda da região.
Bandas
O
lambadão é tocado em dois tipos de grupos. Um é tocado por banda completa que
contém bateria, baixo, sopro e guitarra enquanto que o outro é formado por
bandas eletroritmicas compostos apenas por vocalista e teclado.
Dentre elas, temos as bandas que estão há 22 anos na estrada como Scort Som que já gravaram 10 cd’s e 2 dvd’s,
além de de outras conhecidas nacionalmente como Erre Som e Estrela
Dalva que já
estiveram presentes em programas de rede nacional.
Casas de festa
Em Várzea Grande, o ritmo envolvente tem seus
locais fixos para a prática da dança. Há cerca de seis casas, dentre as quais “Cabana da Dudu” e “Central
Show Bar”.
Antes de se tornar Central Show Bar, o local tinha
outro nome e outra gerência, se chamava Clube do Aluísio. Lá já estiveram
grandes bandas de Várzea Grande e região como Estrela
Dalva, Mega
Boys, Os
Federais de Poconé, e o saudoso Chico
Gil – o rei do rasqueado. Aluísio Silva de Paula,
ex-proprietário do local, conta como surgiu o lambadão e o por que de arrastar
multidões: “É o ritmo do povão cuiabano e varzeagrandense; é a alegria do povo
sofrido que trabalha a semana toda e quer se divertir no fim de semana. O povo
prefere mais o lambadão e comparece em peso por causa do preço mais barato que
em outros locais e outros ritmos, e sem falar da dança sensual que envolve
todos que estão presentes. O gingado é o diferencial”.
O
casal Jovanildo e Sueli, são frequentadores recorrentes da casa, moram em
Várzea Grande e dizem porque gostam do Central Show Bar. “Faz uns oito anos que
frequentamos aqui por ser pertinho de casa e também por ser um local agradável
que podemos dançar”, explicou Sueli.
“Muitos
americanos e ingleses quando vem pra Cuiabá conhecer o Pantanal, acabam também
aparecendo às casas de lambadão, quando eu era dono, sempre recebia visitantes
que saiam encantados com a dança e com o povo que lá estava”, comenta Aluísio.
Aluno:Davi Scatamburgo
Pires
Série/Turma: 9 ano E
Fonte: https://labjornaldigital.wordpress.com/2013/07/05/lambadao-o-ritmo-quente-de-varzea-grande/
Série/Turma: 9 ano E
Fonte: https://labjornaldigital.wordpress.com/2013/07/05/lambadao-o-ritmo-quente-de-varzea-grande/
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